
Fernando Diniz foi apresentado oficialmente como treinador da Seleção Brasileira. O atual técnico do Fluminense assinou contrato de 1 ano com a CBF e não vai deixar o comando do time carioca, acumulará os 2 cargos.
Segundo ele, quando estiver no Fluminense, vai se dedicar 100% ao clube, quando estiver na Seleção, vai se dedicar 100% ao time nacional.
Diniz, obviamente, não iria admitir o contrário, qualquer um sabe que é impossível não misturar o foco, principalmente quando estiver próximo a jogos importantes como Brasil x Argentina ou Flamengo x Fluminense ou um mata-mata da Libertadores.
Por outro lado, o novo treinador da Seleção tem competência para fazer um grande trabalho. Afinal, ele vai poder reunir os melhores jogadores do futebol brasileiro. Uma coisa é você tentar jogar naquele estilo de toque de bola dentro da grande área com Samuel Xavier, Manoel, Felipe Melo e Guga.
Outra coisa é você trocar a bola na sua grande área com Eder Militão, Marquinhos, Casemiro, Bruno Guimarães, Neymar, Vini Jr… “Minha ideia é convocar os melhores jogadores para ganhar o próximo jogo. Preparar a seleção para mim é isso. Terei a melhor matéria-prima do mundo, com jogadores renomados”, disse Diniz.
O problema agora é do Fluminense. Os dirigentes cariocas, que se virem para fazer com que o Fernando Diniz não pense na Seleção Brasileira, enquanto estiver nas Laranjeiras.

Como ele vai acompanhar um atleta (por exemplo, Rodrigo Becão, da Udinese, ou Arthur Cabral, da Fiorentina) quando ele estiver dedicado ao Fluminense? Eu acho difícil acreditar que isso dê certo, porém, “quem pariu Mateus que balance”.
Agora, e Carlo Ancelotti? Diniz nem quis conversar sobre o treinador italiano. Já o Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, garantiu que o atual técnico do Real Madrid chegará para a Seleção em junho de 2024.
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Olha, com todo o respeito, em um ano, tudo pode acontecer, inclusive o comando da CBF mudar, mas não duvido de nada de que os cartolas brasileiros optaram por Diniz para, caso Ancelotti desista, o técnico do Fluminense assuma de vez o comando da Seleção.
Aguardemos, pois até a Copa América, em Junho do ano que vem, muita água vai rolar, ou melhor, muitos gols (a favor e contra) vão acontecer.