Richardson caminha para o embarque. Foto: Felipe Santos/CSC

“Queremos raça o jogo todo”, “Vamos jogar, Vovô” são alguns dos cânticos da torcida do Ceará em jogos do time e ontem foram um dos mais ouvidos no Aeroporto Pinto Martins durante o embarque da delegação alvinegra para enfrentar o Tombense, amanhã, sábado, no Interior de Minas Gerais.

Liderados por Chagas Roque, um dos símbolos da Cearamor, principal organizada do clube, os torcedores presentes não causaram nenhum problema, não houve estresse, pelo contrário, houve assédio por fotos e incentivo, mas também houve dialogo e cobrança diretamente a cada jogador.

Luiz Otávio, Erick, Saulo Mineiro, Barletta entre outros pararam para ouvir as exigências. Afinal, com uma das folhas salariais mais caras da Série B do Brasileiro (quase R$ 3 milhões) e o status de atual Campeão do Nordeste, o Ceará ocupa apenas a 10ª posição e em nenhum momento nas 24 rodadas do Campeonato figurou no grupo de acesso.

Na conversa com os atletas, o pedido para honrarem o clube e mostrarem em campo um futebol que deixem ao menos os torcedores confiantes de que é possível ainda acreditar no retorno à elite do Brasileirão.

Faltando 14 rodadas para o fim da Série B, o Ceará precisa de pelo menos 10 vitórias para chegar na pontuação desejada de um possível acesso.

Inclusive, o técnico Guto Ferreira e os zagueiro Luiz Otávio e David Ricardo, em entrevistas coletivas, afirmaram que a partir de agora serão 14 finais. David revelou ainda que os jogadores fizeram um pacto de não perderem mais nenhuma partida.

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