
Um empate sem gols diante do Pacajus não é o resultado que todos esperavam. O Fortaleza mostrou mais uma vez dificuldades nas finalizações, cansou no segundo tempo e exibiu alguns jogadores claramente com dificuldades para jogar um bom futebol.
Mesmo às 15h30 e com um gramado ruim no Estádio Ronaldão, o time tricolor até que dominou e controlou a partida no primeiro tempo. Desperdiçou um pênalti com Wellington Paulista, que ainda chutou uma bola na trave e perdeu uma oportunidade de frente cabeceando por cima do da trave.
O sistema defensivo leonino nos 45 minutos iniciais sequer foi testado, o goleiro Max Wallef praticamente nem apareceu e não fez nenhuma defesa. O que se viu pareceu mais um treino de ataque contra defesa. E claro, o lado ofensivo tricolor vacilando ante uma zaga, que se defendia como podia.
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Na etapa final, por incrível que pareça, o Fortaleza até tentou ir pro abafa, mas cansou. Daniel Guedes e Ronald os melhores em campo. Em compensação, Osvaldo, Wellington Paulista e Lucas Crispim numa atuação apagadíssima. Melhor para o Pacajus, que cresceu da metade pro final e até teve pelo menos duas boas chances de abrir o placar.
Juan Pablo Vojvoda vai ter muito muito trabalho para ajustar a equipe. Não tenho a menor dúvida de que vai precisar contratar e como o próprio presidente Marcelo Paz já falou: se chegar jogador, vai ter de sair jogador.
Por isso, numa partida dessas era pra se esperar que o todos se esforçassem ao máximo, não só fisicamente, mas tecnicamente e taticamente. E não foi o que aconteceu.
Agora, é juntar os cacos, rever os conceitos e colocar em prática o melhor de cada um para enfrentar o Ferroviário, sábado que vem, às 21h, na Arena Castelão. Em um novo revés, a conta não vai mais para o treinador Enderson, vai para os atletas.
📸 Karim Georges/FortalezaEC