Há pouco mais de um mês, o Ceará encarava o Atlético/GO para chegar a tão sonhada zona de classificação para a Libertadores. Após ganhar, de virada, o Clássico-Rei em cima do Fortaleza por 3×1, o Vovô precisava apenas de uma vitória simples em cima do Dragão, na Arena Castelão.
No entanto, o Ceará frustrou o torcedor e numa das piores partidas na temporada, o time alvinegro ficou no 0x0, adiava o sonho de chegar ao G6, mas mantinha os 11 jogos de invencibilidade no Campeonato. Só que desde esse fatídico 8 de agosto, o Vozão entrou em queda livre. Já são 5 partidas sem vitórias com apenas 2 pontos somados em 15 disputados.
O desejado 6º lugar foi se afastando e hoje a equipe esta na 11ª posição. Apesar de estar com uma partida a menos (duelo contra o Palmeiras foi adiado, ainda sem data definida), o Ceará tem 24 pontos, mas está a apenas 3 da indecorosa zona de rebaixamento. O América/MG, 17º, tem 21 com os mesmos 19 jogos disputados.
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A mudança de treinador feita pelo presidente Robinson de Castro, com o hiato de 12 dias da decepcionante derrota para o próprio América/MG até o confronto diante do do Grêmio, surgiam como uma alternativa para o elenco retornar o caminho das vitórias e seguir sonhando em se manter na 1ª parte da tabela e até buscar uma vaga na Libertadores.
Porém, o que se viu foi mais uma partida horrorosa do Ceará. O revés por 2×0 para os gremistas, em Porto Alegre, parece que ligou o sinal de que há algo realmente preocupante. Jogadores que não correspondem, esquema tático ineficaz e os 12 dias de testes do novo técnico Tiago Nunes sem nenhuma mudança visível no campo.
Por outro lado, agora, o Vovô terá duas partidas em casa nos próximos 15 dias. Vai enfrentar o Santos, sábado que vem, às 21h, na Arena Castelão. E no outro sábado, 25, recebe a Chapecoense, às 17h, no mesmo Castelão. Independente da posição da tabela dos dois rivais, o Ceará não pode nem pensa em empatar qualquer um dos dois confrontos.
Não bastassem a chegada do novo treinador, o tempo para colocar em prática a nova metodologia de jogo e dois duelos como mandante, não dá para ficar flertando com a Zona de Rebaixamento em um campeonato longo, difícil, disputado e cheio de armadilhas. É acabar a sequencia negativa e buscar aquele objetivo do início da competição.
📸 Fausto Filho/CearáSC