A ausência de público nos estádios segue como um grande flagelo para os times de futebol com a pandemia. Ceará e Fortaleza são provas de que sem o acesso do torcedor ao Castelão, os dois maiores clubes do Estado padecem não apenas no fator mando de campo, mas principalmente no aspecto financeiro.

Além da ausência da bilheteria, a queda do número de sócios torcedores é algo que realmente impressiona. Desde março de 2020, quando a pandemia do Coronavírus impediu o público de comparecer aos jogos, alvinegros e tricolores não conseguem mais se reerguerem.

No Fortaleza, que em fevereiro de 2020 possuía 35 mil sócios, atualmente tem 13.219 (de acordo com o site oficial do programa do Leão). Já o Ceará, que chegou a ter em abril deste ano 23 mil, hoje tem 14.990 (segundo o site oficial do programa do Vovô).

Os tricolores, contudo, chegaram a ficar com pouco mais de 9 mil sócios em fevereiro, mas conseguiram se recuperar, e agora parece que o número se estabilizou. Os alvinegros não conseguiram crescer desde a queda em abril.

Os presidentes de Ceará e Fortaleza já declararam em entrevistas recentes, que a ausência do torcedor é o principal fator para a queda do número de sócios. Por outro lado, tanto Robinson de Castro, quanto Marcelo Paz reconhecem as dificuldades financeiras, mas ambos defendem que o público só deve retornar, quando houver segurança para todos. E a vacina é o único fator preponderante para isso acontecer.

📸 Comunicação/SEJUV