Antes de começar a partida, muitos encontros e abraços entre os dois times. Guto e Cuca se encontraram próximo à área técnica e deram um longo abraço. O treinador do Ceará ainda foi até o banco do Atlético para cumprimentar integrantes da comissão mineira. Vina e Guga também deram um longo abraço. Enquanto o goleiro Everson fez questão de falar com vários funcionários e ainda deu abraço no massagista Anacleto Pires.
No primeiro lance no setor defensivo do Ceará, o zagueiro Messias colocou a bola para escanteio e saiu de campo, mas para não pisar na bandeira alvinegra estendida no chão, deu um pulo e por pouco não pisou em falso e saiu machucado.
Na primeira parada mais longa para atendimento do lateral Gabriel Dias, o meia Marlon foi o primeiro a ir à área técnica para receber orientações do técnico Guto Ferreira e do auxiliar Alexandre Faganello. Já no Atlético, Cuca e o zagueiro Réver, que também estava no banco, conversaram bastante com Hulk. Em seguida, o camisa 7 do Galo foi conversar com o atacante Keno.
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Gabriel Dias levou uma chamada daquelas do Messias, ao cometer uma falta na intermediária. Ambos ficaram discutindo, mas depois o lateral voltou para a posição. No mesmo lance, Cuca reclamou bastante do árbitro Leandro Vuaden, que mostrou cartão amarelo para o lateral Guilherme Arana, por uma falta na jogada anterior.
Aliás, o estafe do Atlético, que ficou no setor Premium, gritou e reclamou durante toda a partida das marcações do Leandro Vuaden. Dava claramente para ouvir todo tipo de xingamento (de filho da puta a ladrão).
De vez em quando, o técnico Guto Ferreira e alguns jogadores dentro do campo gritavam: “Vamo, Ceará! Vamo, Ceará!” Seria bom alguém ensinar o tradicional cearensês: “Bora, Ceará! Bora Ceará!”
No primeiro tempo, do lado direito do Castelão, pelo menos 3 refletores apagaram, o que deixou o lado onde o Ceará defendia mais escuro. Na etapa final, vários refletores desligaram e um jogador (não deu pra identificar) gritou: “Não, não. Não para! Dá pra jogar, vamo!”. Logo em seguida, o árbitro perguntou aos jogadores se dava pra continuar. Os dois goleiros (Everson e Vinícius) concordaram.
No intervalo, quando o meia Felipe ficou na borda do campo para entrar, Guto chamou Faganello e ficou conversando, em seguida, gritou por Bruno Pacheco e orientou o lateral, que correu para falar com Marlon.
O Atlético demorou muito para voltar dos vestiários, no intervalo. Cuca e Hulk foram os últimos a retornarem para o campo. Enquanto isso, com o Ceará há alguns minutos aguardando, Lima e Saulo ficaram conversando com o árbitro.
No início do segundo tempo, logo após o atacante Saulo desperdiçar uma chance clara de ampliar o placar, Guto Ferreira levou as mãos a cabeça e gritou forte: “pooooorraaaa”.
Assim que começou o segundo tempo, os jogadores reservas do Atlético foram logo para o aquecimento. Já os do Ceará esperaram 5 minutos. Todos deixaram o banco e foram para trás das placas de publicidade. Vina foi o último a ir, só chegou depois que os companheiros já haviam começado as atividades.
Todos os atletas do Ceará, substituídos (Marlon, Jorginho, Saulo e Lima), foram cumprimentados pelo técnico Guto Ferreira. O treinador fez questão de ir ao encontro de cada um para dar um aperto de mão.
Por falar em sair de campo, o lateral-esquerdo Guilherme Arana sofreu um corte na cabeça e mesmo depois de colocar uma toca não deu para segurar o sangramento.

O árbitro Leandro Vuaden conseguiu a proeza de num mesmo lance desagradar os dois times. A revolta foi generalizada de atleticanos e cearenses. No primeiro momento, não deu uma falta clara no atacante Keno, e em seguida marcou uma falta em cima do jovem Wendson, mas que Gabriel Dias ficou com a bola e corria livre para área, matando o ataque do Vovô.
A felicidade de todos os jogadores e comissão técnica do Ceará com o gol e o fim da partida parecia uma celebração de título. A sensação era de que a vitória estava engasgada e o elenco precisava muito do triunfo.
Logo após o gol de Gabriel Lacerda, o técnico Cuca fazia o gesto com as mãos de que a partida já havia acabado. E mostrava o relógio. Depois foi conversar com o árbitro reserva. Ao término do jogo, estava incontrolável e transtornado ao reclamar do árbitro logo depois de receber o cartão vermelho. Na súmula (você pode ver aqui), o árbitro não poupou o treinador do Galo.
O Ceará teve um prejuízo financeiro com a partida de R$ 47.222,13 de acordo com o borderô da partida.
📸 Daniel Galber/UAI
📸 Xandy Rodrigues/XR9